Casamentos na mídia

Do jornal O Estado de São Paulo - 08/02/2011
 
Novos negócios na tradicional indústria do casamento

Empresários investem em tecnologia para atrair noivos e ganhar espaço num mercado de R$ 10 bilhões por ano 

Naiana Oscar - O Estado de S.Paulo

Não é só de bem-casados, fotos e vestidos de noivas que a indústria de casamentos sobrevive no País. Apesar de toda a tradição e conservadorismo que envolve esse tipo de festa, é cada vez maior o número de empreendedores que tentam inovar na prestação de serviços e oferta de produtos aos noivos.

Entre as novidades, há empresas que fazem a cobertura ao vivo da cerimônia em redes sociais; criam listas "falsas" de presentes para que os noivos arrecadem dinheiro "sem serem deselegantes"; e até sites de compra coletiva. Todos querem abocanhar uma fatia desse mercado que movimenta anualmente cerca de R$ 10 bilhões, segundo levantamento estimado da Abrafesta. Os números do IBGE indicam um potencial de expansão: o número de matrimônios gira em torno de 1 milhão por ano.

Na internet, o engenheiro Luis Henrique Machado, de 32 anos, foi um dos pioneiros. Depois de passar por empresas como Microsoft e Oracle, ele decidiu transformar em negócio o presente que ganhou de um amigo no seu casamento: um site com fotos dele e da mulher, mapa da igreja, endereço do hotel e mural de recados, para aproximar os noivos dos convidados. "Alguns parentes vinham de outros Estados para a festa e o site ajudou bastante", conta.

Com o conhecimento em informática, ele desenvolveu um software para que os próprios noivos pudessem criar, sozinhos, suas páginas. Em quatro anos, foram 20 mil clientes. Os pacotes variam de R$ 59 a R$ 259. Em 2010, o faturamento chegou a R$ 1,8 milhão, surpreendendo veteranos do mercado. "Havia muita desconfiança de que os sites não iam pegar. Acabaram virando febre", diz Rosa Maciel, cerimonialista há duas décadas. Ela diz que, por ser muito tradicional, a indústria do casamento leva um tempo maior para absorver novidades. "Tem de ter tempo e dinheiro suficientes para esperar emplacar."

Parcerias. As francesas Sandra Zlotagora Pessini e Elodie Pérignon resolveram apostar. Como Luis Henrique, elas também deixaram seus empregos em multinacionais para lançar um serviço novo no Brasil: fizeram parcerias com lojas como Tok & Stok e Artemobilia para reunir em um só lugar todos os tipos de presentes que os casais esperam ganhar.

A ideia surgiu depois que elas foram convidadas para um casamento no País e tiveram de peregrinar por uma dezenas de listas de presentes até encontrar o que queriam. "Na Europa, os noivos indicam aos convidados apenas um site, que reúne produtos de várias lojas", diz Sandra, uma das fundadoras da "Lista Perfeita". Hoje, a empresa tem parceria com 42 lojas, que pagam uma comissão às sócias por cada produto vendido.

A onda dos sites de compra coletiva também chegou ao altar. Pelo menos dois foram lançados no fim de 2010 com ofertas que vão de viagens de lua de mel a apliques para cabelo. "É difícil saber se vai dar certo porque os noivos preferem um contato olho no olho com os fornecedores", diz José Luiz de Carvalho Cesar, organizador do Expo Noivas. Ao mesmo tempo em que há empresas novas surgindo para explorar a indústria "casamenteira", há negócios tradicionais tentando se reinventar. Quando o Foto Studio foi fundado, na década de 70, os noivos tinham de ir de bonde até o estúdio de fotografia para garantir o registro do casamento. Agora, nas mãos do cineasta Reynaldo Cavalcanti, neto do fundador, as cerimônias são gravadas como uma superprodução, com auxílio de gruas e imagens aéreas, vídeos com tecnologia 3D e até cobertura em tempo real nas redes sociais. Os serviços de foto e filmagem custam de R$ 6 mil a R$ 120 mil.

Do Blog Radar On-line, de Lauro Jardim - 10/01/2011
Casamento gay na pauta

Carlos Ayres Britto está trabalhando nas férias para concluir o seu voto sobre uma dessas questões que mexem bastante com a opinião pública: o reconhecimento jurídico da união homossexual. Ayres Britto, relator da ação movida pelo governador Sérgio Cabral, entrega em fevereiro suas considerações, de cerca de trinta páginas, ao presidente do STF, Cezar Peluso.

A partir daí, já se pode marcar a data da votação. Embora Ayres Britto não revele seu voto, há uma quase unanimidade entre seus pares: será favorável à união homossexual. 
Por Lauro Jardim

Do jornal Valor Econômico - 10/01/2011

Como cuidar das finanças pessoais após o casamento?

Tenho 28 anos e meu noivo tem 30 anos. Vamos nos casar no fim do ano e ambos trabalhamos. Como devemos tratar nossas finanças? Como devemos tratar nossos investimentos depois de casados? Sei que ele já perdeu dinheiro na bolsa e fico com medo de arriscar minha poupança, mas não quero parecer mesquinha.

Eduardo Forestieri, CFP:

Prezada noiva, existem algumas formas de tratar as finanças do casal, mas qualquer uma delas só funcionará bem se for fruto de comum acordo e disciplina entre marido e esposa. Daqui pra frente, podemos dividir suas vidas em três grandes fases e traçar metas para cada uma delas.

A primeira é o período que vocês vivem agora, antes do casamento e os primeiros anos a dois. Depois, a meta pode ser traçada em função da fase de maturidade do casamento, em que a família pode crescer. Finalmente, a terceira ocorre quando o objetivo de vocês deve ser a aposentadoria do casal, com menores proventos e filhos terminando a faculdade.

Para uma correta avaliação sobre suas finanças pessoais, é fundamental detectar qual é o real objetivo do casal em cada fase. Com quase um ano para o casamento, o objetivo de curto prazo pode ser o pagamento de todas as contas do casal - da cerimônia à lua de mel.

Se esses forem os objetivos pré-cerimônia, ambos precisam abrir mão da tentação da busca por melhores retornos, diminuindo a volatilidade de seus investimentos. A meta é permanecer com retornos menores, porém mais constantes, sobre os valores que estão (ou serão) reservados para esse objetivo de curtíssimo prazo.

Após as núpcias, inicia-se a fase em que sempre existirá um objetivo comum. E ele não é, necessariamente, o mesmo objetivo individual. Você pode querer um grande e completo "closet" enquanto ele deseja uma TV de muitas polegadas. Coletivamente, porém, vocês podem precisar é de uma confortável cama. Por isso, o ideal é analisarem a dois os objetivos da família.

Daí para frente, aparecem as novas formas de tratamento das reservas e das prioridades. Com isso, é essencial que ambos cheguem a objetivos comuns. Uma sugestão é dividi-los em três:

- Curto prazo: de 1 a 1,5 anos, como, por exemplo, encerrar as dívidas do casamento

- Médio prazo: de 1,5 a 5 anos. Exemplo: uma nova viagem ou um carro novo

- Longo prazo: acima de 5 anos. É algo como uma moradia maior para aumentar a família e os estudos dos filhos.

Uma das formas é um dos dois assumir as contas da casa. Em paralelo, cada cônjuge assume suas finanças pessoais. Nesse caso, não há problema em ser mais agressivo ou não com seus recursos, pois cada um terá seu perfil individual. Já as decisões sobre contas, gastos e compras conjuntas são mais complicadas, pois vocês tratarão de forma individual as finanças coletivas.

Outra forma é cada um separar parte dos seus recursos (assim que recebem seus proventos) para pagar contas do casal e poupar para ocasiões em que ambos se beneficiarão. Nesse caso, vocês podem estabelecer três perfis de investimentos distintos - do marido, da esposa e do casal.

Você pode continuar buscando investimentos mais conservadores, enquanto ele permanece com mais apetite a risco. Isso porque vocês já terão separado os recursos para a poupança coletiva, que pode ser mais ou menos arrojada. Dessa forma, você não se sente mesquinha nem ele ganancioso.

Vocês não terão 28/ 30 anos para sempre. Por isso, o ideal é separarem economias para quando se encerrarem seus proventos, não dependendo da aposentadoria pública. Quanto antes iniciarem seus planos de previdência privada, menos terão que se preocupar na terceira fase. Esses planos podem proporcionar melhor tratamento tributário sobre suas reservas.

Não se esqueça que hoje vocês são nubentes, amanhã serão cônjuges e, mais pra frente, pais, avós, bisavós. Por isso, preparar-se hoje para o futuro é o melhor que podem fazer coletivamente.

Eduardo Forestieri é Planejador Financeiro Pessoal e possui a Certificação CFP (Certified Financial Planner) concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF) E-mail: fores@ig.com.br

As respostas refletem as opiniões do autor, e não do jornal Valor Econômico ou do IBCPF. O jornal e o IBCPF não se responsabilizam pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações. Perguntas devem ser encaminhadas para : consultoriofinanceiro@ibcpf.org.br

Do jornal Correio Braziliense - 18/11/2010

Separação de bens só será obrigatória aos 70

Senado aprova proposta que eleva em 10 anos a obrigatoriedade do regime. Maior expectativa de vida aumentou número de matrimônios nessa faixa etária

Josie Jeronimo

Noivos ou noivas de 60 a 69 anos ganharam o direito de escolher o regime de união que acham mais adequado para selar o casamento. Proposta de autoria da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), aprovada ontem no plenário do Senado, modifica o Código Civil aumentando em 10 anos a compulsoriedade do casamento com separação de bens — passando, então, para 70 anos. O projeto vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A proposta altera parte do artigo 1.641 do Código Civil modificando de 60 para 70 anos a idade limite para que as pessoas escolham o regime que permeará a união amorosa. A autora da proposta conta que a ideia do projeto surgiu quando um amigo de 63 anos decidiu se casar e não teve autonomia para decidir, com sua parceira, pela comunhão de bens. “É uma lei muito importante, altera o Código Civil. Qualquer pessoa de 60 anos que queira se casar é obrigada a se unir pelo método da separação de bens. A pessoa não tem autonomia. O texto anterior do código coloca as pessoas de 60 anos como incapazes. O mundo mudou. A decisão da união é do casal. Tenho um amigo que foi se casar, ele tinha 63 anos e disse: ‘Eu quero ter o direito de escolher o regime em que vou me casar. Ele já se casou e teve que ser pelo método compulsório”, conta Solange.

O amigo e inspirador da proposta que modificará o código civil é o advogado fluminense Paulo Elísio de Souza, hoje com 66 anos. Paulo morava com Elizabeth Sanz há 10 anos e em fevereiro de 2007 decidiu fazer uma surpresa romântica para a companheira e a pediu em casamento. “Todos os dias eu faço uma manifestação romântica”, diz o advogado. O gesto apaixonado perdeu parte do encanto quando o casal descobriu que não poderia escolher o regime da união. “Minha mulher se sentiu extremamente ofendida. Eu posso escolher o presidente da República e não pude escolher o regime do meu casamento. O Estado está habituado a tolher o cidadão”, lembrou ontem, em conversa com o Correio.

O advogado, que é eleitor de Solange Amaral, sugeriu à deputada que encaminhasse projeto modificando o Código Civil. “Eu me deparei com um problema de viver obrigado a adotar um regime de bens por estar me casando aos 60 anos. Pedi à deputada que apresentasse um projeto. Não sou senil, tenho capacidade de pagar e gerar impostos. Acordo todos os dias às 6h e vou dormir às 23h. Mas não deu tempo, o meu casamento ainda foi no regime dessa barbaridade. O ideal era não ter limite nenhum”, defende.

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), relatora inicial da proposta, faz coro com o advogado. Em seu parecer, a parlamentar afirma que “os bens da pessoa idosa, e que foram por ela conquistados, não só podem ser partilhados na forma que ela entender ser a melhor, ainda que o futuro casamento não persista por muito tempo”. No fim da tramitação, o parecer aprovado ontem foi o do deputado Valdir Raupp (PMDB-RO). O senador acrescentou ao texto que o critério para a ampliação da idade leva em consideração a plenitude do cidadão para “exercer os atos da vida civil”.

Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a maior expectativa de vida e de permanência do brasileiro no mercado de trabalho têm influenciado o aumento do número de casamentos depois dos 60 anos. Por ano, pelo menos 6.800 brasileiros e brasileiras com mais de 60 anos se casam, segundo estatísticas de registro civil.


Do site Mural da Vida - 03/11/2010

Casamento gay comunitário acontecerá em Teresina

 Acontecerá em Teresina ainda no mês de novembro uma solenidade pública para registro de união estável de casais homoafetivos.

O Evento acontecerá no dia 13 de novembro, no Bar Cantinho do Biela, em Teresina, Piauí.

Com essa ação, espera-se provocar o debate sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo e as consequências jurídicas dessas relações homoafetivas. Segundo Marinalva Santana, do Grupo Matizes, “essa discussão é importante porque contribui para a quebra do preconceito contra LGBT, além de estimular pessoas homoafetivas a viverem seus amores sem medo e sem culpa”.
Texto extraído na íntegra. Confira publicação original no link abaixo:
Do caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo - 21/09/2010


Noiva é pedida em casamento pelo jornal

Brás Henrique RIBEIRÃO PRETO - O Estado de S.Paulo
O empresário Luiz Cutti Júnior, de 25 anos, pediu na sexta-feira a namorada, a publicitária Manuela Fogaça Castilho, de 27, em casamento. Mas de forma inusitada. Era a manhã seguinte ao aniversário de cinco anos de namoro. 

Ele folheou o exemplar de um jornal local e mostrou um anúncio, com nove centímetros de comprimento por três de altura. No texto, pedia Manuela em casamento. O namorado se ajoelhou, abriu uma caixa com uma aliança e fez o pedido formal de casamento. Ela aceitou. Mas, no dia seguinte, Manuela também o surpreendeu, publicando anúncio de resposta, no mesmo espaço de jornal. Agora noivos, ainda não decidiram a data do enlace. 

"Eu queria fazer algo diferente e precisava ser criativo, pois ela trabalha na área de criação de uma agência de publicidade", comenta Cutti Júnior, que atua no ramo de alimentação. A resposta veio à altura: "Queria que ele também tivesse uma recordação para guardar." Amigos e parentes gostaram da atitude do casal, que só expuseram seus nomes completos, sem fotos, em publicações posteriores. "Era só para nós", comenta Manuela. Os anúncios, que deixaram leitores curiosos, não foram assinados. Só havia os prenomes.
Cada um gastou cerca de R$ 200 pelos anúncios. Agora, ele deve terminar de pagar um apartamento até meados de 2011. Depois vai mobiliá-lo e, se der, completar o ano com o casamento. 

Romântico. Ao ser questionado se é romântico, Cutti Júnior afirma que não é "meloso", mas acredita que se deve demonstrar carinho e amor e dar valor à pessoa amada.

Do caderno Metrópole do jornal O Estado de São Paulo - 20/09/2010

Noivo ganha dia de spa, com bar e carteado

Há cada vez mais opções para os homens que querem relaxar antes do casamento

Valéria França - O Estado de S.Paulo
Para quebrar a resistência de alguns homens a se entregarem a cuidados estéticos, antes exclusivos das mulheres, como massagem e maquiagem, cabeleireiros e spas criam atrativos bem masculinos. Relaxar com os amigos e familiares no dia do casamento, fazendo sauna e massagem, tudo isso numa espécie de "Clube do Bolinha", com direito a uísques e truco. Essas são algumas das novidades que deixam o dia do noivo mais atraente. 

Andre Lessa/AE
André Lessa/ AE
O futebolista Denilson passou pelo "ritual", assim como o mineiro Rafael Silva, de 29 anos, o Rafão, do programa No Limite, da Globo, neste ano. Em épocas diferentes, um no fim de maio e outro em junho, foram ao J. J. Cabeleireiros, no Itaim-Bibi, na zona sul de São Paulo. O salão costuma atrair os homens porque reúne o noivo, o pai e os padrinhos algumas horas antes do casamento num espaço com minibar, televisão e mesa de jogos. "Eles ficam jogando truco, assistindo ao futebol, e, não raro, tomando um uísque", diz Jane Brandini, proprietária do salão. "Servimos só uma dose. A ideia é relaxar e não sair alcoolizado." O espaço ainda oferece quatro salas de massagem, ducha circular e um jardim para fumantes. 

Há dois tipos de pacote. O completo sai por R$ 700 (e pode ser dividido em cinco vezes) e o mais simples, por R$ 450. "Este é para o pai do noivo que prefere os serviços mais convencionais", diz Jane. Entre esses estão manicure, pedicure, barba e massagem relaxante. Na lista de novidades, há ainda creme corporal e xampu antitranspirante, que prometem durar seis horas. 

Maquiagem. Como há um certo preconceito em relação à maquiagem, os salões rebatizaram o serviço. "Usamos uma película transparente até sobre a barba. Ela esconde todos os poros, deixa a pele sem brilho e o rosto não transpira", explica Jane, que não revela que película milagrosa é essa, mas avisa que não é maquiagem. O L"Officiel III, nos Jardins, por exemplo, oferece o realce (R$ 150). Nada de rímel ou batom no rosto: apenas uma base leve, para tapar as imperfeições da pele, e um pó.
Reflexologia para pés e mãos (R$ 60, cada), escova (R$60) e corte (R$155) são as opções masculinas do L"Officiel. Apesar de receber muitos noivos, o salão não oferece um espaço exclusivo como os demais. Paga-se pelo serviço escolhido. 

Enquanto isso, todas as 36 unidades de cabeleireiros Jacques Janine espalhadas pela capital têm no cardápio o dia do noivo, mas o salão do Jardim França, na zona norte, oferece mais estrutura. O primeiro andar da casa é exclusivo das noivas. O térreo, área dos noivos, foi expandido há um ano. "A procura vem aumentando", diz Elódia Maria Bueno, gerente do salão. "Estão deixando o machismo de lado."
O dia do noivo sai a partir de R$ 680 e inclui máscara facial, manicure, pedicure, maquiagem, cabelo e uma refeição leve - às vezes na companhia da noiva. Já no Soho do Jabaquara, o pacote é mais enxuto na quantidade de serviços e no preço, a partir de R$ 202. Mas existe uma assessora que ajuda na hora de se vestir e serve-se taça de champanhe. 

Enxuto. Também há noivos que preferem os serviços de spa dos hotéis. No Grand Hyatt, no Brooklin, por exemplo, paga-se R$ 427 pela combinação de maquiagem, manicure, pedicure, tratamento facial completo, escalda pé, terapia de pedras quentes e massagem nos pés.

Serviço

JACQUES JANINE: TEL.: (11) 2204-4321 J. J. CABELEIREIROS:
TEL.: (11) 3079-9042
L"OFFICIEL III: TEL.: (11) 3062-4477
SOHO JABAQUARA: TEL.: (11) 5012-0812
HOTEL G. HYATT: TEL.: (11) 2838-1234 


Do caderno Rio do jornal O Globo - 08/09/2010

DIA DO SIM: Apoteose tem casório coletivo

Noivos dizem um “sim” coletivo em plena Praça da Apoteose, onde foi realizada, ontem à tarde, uma cerimônia de casamento para cinco mil casais. O evento, promovido pela Igreja Internacional da Graça, reuniu na Marquês de Sapucaí aproximadamente 50 mil fiéis, segundo cálculos da Polícia Militar. Pelo menos 550 ônibus foram alugados pelos fiéis vindos de diversas regiões do estado.

Já no Leblon, o sim foi dito por Anne Flores, de 31 anos, e Kédma Costa, de 33. Há sete anos vivendo juntas, as duas mulheres receberam as bênçãos durante uma cerimônia na Igreja Cristã Contemporânea. Elas subiram ao altar vestidas de noiva.
By Prontos para o SIM

Do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo - 03/09/2010

Última Moda

VIVIAN WHITEMAN - ultima.moda@grupofolha.com.br
Noiva nervosa De olho nas "loucuras" das neocasamenteiras, evento matrimonial investe em looks que vão do étnico ao folk

Lá vem a noiva, toda de...botas! Na rua, na chuva ou na fazenda, as neomoças casamenteiras estão, aos poucos, deixando de lado os clássicos do matrimônio para investir em cerimônias e vestidos temáticos.
"Percebemos que as noivas procuram imprimir seu próprio estilo, tanto na roupa que vestem quanto no tema da festa. Antes queriam agradar a mãe, hoje, pensam nelas mesmas", diz a empresária Martha Noronha.
Martha e sua sócia, Carol Montenegro, dirigem o Bride Style 2010, a nova fashion week para noivas que rola no dia 13 de setembro, no espaço Casa Petra, no Brooklyn Novo, zona sul de São Paulo.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2008, foram registrados mais de 900 mil casamentos no Brasil, que movimentaram quase R$ 10 bilhões entre documentos, licenças e, é claro, festas.
O Bride Style é um reflexo desse cenário, uma resposta da indústria fashion à necessidade de ampliar a oferta de produtos no mercado.

O evento apresentará as novidades do ramo de festas de casamento, entre as quais as grandes estrelas são os vestidos feitos sob medida.

Estilistas como Lorenzo Merlino, Rodrigo Rosner, Lethicia Bronstein e Bibi Barcellos desfilarão seus modelos, divididos nos temas étnico, contemporâneo, "vintage", romântico, folk e clássico.

"Fazer vestidos para noivas é um trabalho minucioso, que envolve muita conversa e expectativa. Hoje, as mulheres procuram peças ultrapersonalizadas, e é por isso que existem tantos designers fazendo esse trabalho. Elas perderam o medo de errar", diz Rodrigo Rosner.

Segundo ele, os preços das peças variam de acordo com o tempo que levam para ficar prontas, o material utilizado e a grife que estampam. No mercado de luxo brasileiro, um vestido de noiva pode custar até R$ 20 mil.

O estilista Lorenzo Merlino, que também desenha coleções de prêt-à-porter, lembra que não são apenas as noivas que fazem o mercado. "Muitas vezes desenho para a madrinha, para a mãe e para a avó, que vêm em busca de uma certa unidade fashion. É estimulante", diz.

By Prontos para o SIM